19 de setembro de 2008

Tumulto na bancada parlamentar do PS

O projecto do BE e dos Verdes para legalizar os casamentos entre homossexuais está a causar algumas divisões na bancada parlamentar socialista.

A noticía é avançada hoje todos os jornais diários e tem sido alvo de cobertura televisiva extensa.

"O líder da bancada socialista, Alberto Martins, diz que essa é a posição do partido, mas admite que há possibilidade de haver excepções. A hipótese de um referendo está excluída, pois de acordo com o líder da bancada estes assuntos não são objecto de consulta popular.
O PS não vai dar luz verde ao casamento entre homossexuais. A direcção socialista deu indicações aos deputados para chumbar a proposta do BE e dos Verdes. No entanto, a direcção sempre se mostrou aberta à ideia, mas diz que só vai ser um compromisso eleitoral na próxima legislatura. Declarações feitas no fim da reunião do grupo parlamentar do PS. "

Ao mesmo tempo um grupo de deputados exige liberdade de voto nesta questão e acena mesmo com uma Declaração de Princípios aprovada num Congresso Socialista em 2002 como fundamento para o seu voto favorável a este projecto.

Não esquecer que a própria Juventude Socialista tem vindo inúmeras vezes a público defender o casamento entre homossexuais, pelo que, também poderá ignorar esta directriz do Partido.

Serão estas umas "ondas" no mar calmo rosa ou virá ai alguma tempestade?

Dia 10 veremos...

18 de setembro de 2008

Quando a mão invisível falha - 2

Descobri!!!

Quando a mão invisível falha, é o estado que intervém!

Bem, parece que lá se vai o liberalismo pela borda fora.

17 de setembro de 2008

Quando a mão invisível falha


Um dos maiores grupos financeiros dos EUA está prestes a falir, as consequências para a situação económica do Mundo serão graves.

E faliu porquê?

Faliu porque o mercado financeiro nos EUA, com o actual Presidente Americano, foi desregulamentado, Bush considera-se um liberal.

Ou seja, a falência desta faz lembrar o quão errados estão todos aqueles que acreditam piamente que a solução para os problemas da Europa passa por um liberalismo económico selvagem, em que o Estado não pode intervir e regulamentar.

Gostaria que dissessem isso a quem perdeu ou vai perder grande parte da sua fortuna porque acreditou ser possível que a dita mão invisível que equilibra o mercado funciona.

Nunca funcionou e não ia ser agora que iria mudar.

16 de setembro de 2008

Imagem do dia


Novo Cartaz do PSD

Frase do dia


" A política é como o casamento, a gente sofre mas habitua-se..."
Major Valentim Loureiro

14 de setembro de 2008

A excepção que confirma a regra




Há já muito tempo que queria escrever sobre o corta-fitas nacional. Mas, infelizmente não tenho tido muito tempo livre e a quantidade de atrocidades cometidas por ele são tão grandes que se torna difícil escolher sobre qual comentar.

Assim, primeiro deixou o país em suspenso para vir falar sobre o novo estatuto político-administrativo dos Açores, acusando de lhe estar a tirar poderes. Ora sobre isto convém desde já tirar umas conclusões:
1º Foram os governos liderados por este senhor que mais poderes tiraram ao Presidente da República;

2º Tal atitude, em relação ao novo estatuto político-administrativo dos Açores, em que o PR quer manter uma grande intervenção, mostram quão centralista este senhor é.

Depois foi o veto político à nova lei do divórcio assumindo esse veto uma clara posição e visão do corta-fitas oficial em relação ao casamento. Tal como a predilecta do seu coração político, acha aos bons modos da ICAR, que o casamento só serve para procriar e é para a vida toda. Ainda bem que na Assembleia da República existe uma maioria suficiente para contrariar este veto político. E por o corta-fitas no seu devido lugar.

Por fim, a forma com se comportou, assumindo-se, a meu modesto ver, como responsável do que tentou desresponsabilizar-se na questão da nova lei orgânica da GNR. A necessidade que teve em vir sair a terreiro para “repreender” o ministro por aquilo que ele não disse.

Assim, resta-me antever que o actual PR, vai ser a excepção que confirma a regra, ao ser o primeiro a não cumprir a regra da reeleição.

Assim o queiram os portugueses!

Até dava para rir...

...mas infelizmente mostra a pequenez do bonus pater familias português... ou então só a pequenez do bonus pater familias desta localidade (Vila Nova de Anha), o que também é capaz de ser bem verdade.

Nesta freguesia do concelho de Viana do Castelo, freguesia à beira mar plantada, nasceu um blog com o intuito de promover o debate acerca das fragilidades e limitações do executivo camarário local.

No entanto, desde a sua nascença, o blog teve o seu espaço de discussão limitado pelos consecutivos ataques à idoneidade do autor do mesmo para promover tal debate.

E um debate que começou com o intuito de promover a discussão dos problemas existentes na Câmara Municipal de Viana do Castelo e consequentes propostas para as soluções dos mesmos, tornou-se em algo onde se tentava dizer o que de mal corria na freguesia em questão.

Mas como de boas intenções está o inferno cheio, o blog virou-se para uma mescla de insultos e de discussões mesquinhas que de políticas pouco tinham mas que de cusquice paroquiana estavam cheias, tresandavam até...

E pronto, fica aqui o link para quem quiser ver como (não) se faz política na maior representação do poder descentralizado do modelo administrativo português - o poder local - entranhado no seu mais profundo recorte - a freguesia.

Ah, e já me esquecia de dizer, eu sou habitante desta freguesia... sou mais um daqueles que compõem as duas milenas e meia de habitantes e potenciais eleitores deste exemplo. Mas sou um anónimo, daqueles que vê as coisas à distância e que não se manifesta...

Assim também eu...


Fazer caridade com o dinheiro dos outros não é difícil, ainda mais quando é com o dinheiro de nós todos! Finalmente a Igreja revela que em Portugal a caridade cristã é feita com o dinheiro do Estado.

Agora convido todos a um pequeno exercício de reflexão.

Não será fácil fazer obras de cariz social, tais como creches, infantários, lar de idosos ou até obras como universidades quando se recebe apoios do Estado e, na grande maioria, quem usufrui delas ainda tem de pagar?

E, pensando um pouco mais, não será que muita gente pode andar a encher bolsos com estas obras, financiamentos, e lógicas de utilizador/pagador?

Eu digo, desde já, que não gosto de ver o dinheiro dos Portugueses ser desviado para a ICAR. E muito menos quando esse dinheiro é adjudicado para essa instituição ou lá o que é por força de um tratado (Concordata), com um Estado ditatorial e desrespeitador das liberdades individuais, ou seja, precisamente o contrário daquilo que a nossa Constituição defende.

11 de setembro de 2008

Guerrinhas



Setembro é claramente o mês dos regressos, regresso ao trabalho,à escola, regresso da política e das novidades nos mais variados quadrantes.


Centrando agora atenções no campo da política, com Setembro regressou também algo a que os portugueses já se vão habituando, as guerras internas do maior partido da oposição, o PSD. Não é que eu seja fã da actual lider, porque até não sou, mas ali não há mesmo descanso, ainda agora está de regresso ao activo e com uma agenda bem complicada para 2009 com três eleições e já começam a chover as critícas, os pedidos de congresso antecipado, enfim "tantos galos para um só poleiro", eu compreendo que quem está activamente na política tenha as suas aspirações, mas será assim táo dificil de compreender que assim o partido não vai a lado nenhum, e que a "permanente dança" de lideres só os prejudica a todos!!!


Mas todos eles, políticos experientes e de carreira, saberão certamente, e muito melhor do que eu, o melhor a fazer...

Combate à Pedofilia

O Executivo espanhol vai levar ao Parlamento uma proposta que prevê, entre outras medidas, a aplicação de medidas de vigilância para pedófilos num período de 20 anos após o cumprimento de uma pena de cadeia.

Em causa estão medidas como apresentações judiciais periódicas, pulseiras electrónicas, programas de reinserção e, em último caso, a castração química.

E em Portugal???

4 de setembro de 2008

E este ano são... 40 000!!!!

Pois é... mais um ano lectivo à porta e mais 40 000 professores também à porta... do Ministério da Educação e dos Centros de Emprego!

E eles protestam, protestam e protestam!

Querem colocação!

Querem emprego como professores!

Mas ninguém lhes explica que para eles serem professores tem de haver alunos?

Ninguém lhes explica que não podem ser colocados para não terem trabalho?

É que se assim fosse (colocações por colocações, sem ter de haver a contrapartida de trabalhar), eu inscrevia-me já num curso de um Politécnico em Carcavelinhos de Baixo vocacionado para o ensino de uma qualquer matéria e mal acabasse o curso exigia ao Estado colocação numa escola qualquer de Carcavelinhos de Cima e andava a viver às custas dos impostos dos portugueses sem fazer nenhum...

Nem todos podem ser professores, agora o "direito de escolhermos a nossa profissão" ninguém nos tira.

Talvez fosse melhor terem-se todos manifestado contra os sucessivos governos que abriram cursos vocacionados para o Ensino por Portugal inteiro.

Talvez fosse melhor toda a gente ter pugnado por uma melhor planificação do Ensino Superior em Portugal e fossem abertos cursos que realmente fariam falta ao país, ao invés de vender ilusões que agora até se pagam a 900 e muitos euros por ano (para quem frequenta o Ensino Superior Público).

Talvez...

Porque não mais cedo...

Sem ter reflectido muito sobre os efeitos de um novo regime (regime do contrato de trabalho da função pública) mas tendo sempre a ideia de que se deveria aproximar o regime laboral dos funcionários públicos ao do sector privado, vejo que finalmente o novo regime já foi promulgado pelo nosso corta-fitas.

Nada melhor que uma aproximação do sector público ao sector privado para tentar criar uma coisa que é praticamente inexistente na função pública: competitividade.

Será que esse grande cancro que absorve muito do PIB nacional conseguirá ganhar alguma energia e começar a perder alguma da adiposidade ganha durante décadas?

Será que o bater enérgico (no entanto monótono) do carimbo nos nossos serviços será acompanhado de mais alguma inércia nas restantes actividades por esses mesmos serviços levadas a cabo?

Será que o novo regime, em última instância, não irá levar a uma exploração e precariedade da posição do funcionário público?

A ver vamos...