14 de setembro de 2008

A excepção que confirma a regra




Há já muito tempo que queria escrever sobre o corta-fitas nacional. Mas, infelizmente não tenho tido muito tempo livre e a quantidade de atrocidades cometidas por ele são tão grandes que se torna difícil escolher sobre qual comentar.

Assim, primeiro deixou o país em suspenso para vir falar sobre o novo estatuto político-administrativo dos Açores, acusando de lhe estar a tirar poderes. Ora sobre isto convém desde já tirar umas conclusões:
1º Foram os governos liderados por este senhor que mais poderes tiraram ao Presidente da República;

2º Tal atitude, em relação ao novo estatuto político-administrativo dos Açores, em que o PR quer manter uma grande intervenção, mostram quão centralista este senhor é.

Depois foi o veto político à nova lei do divórcio assumindo esse veto uma clara posição e visão do corta-fitas oficial em relação ao casamento. Tal como a predilecta do seu coração político, acha aos bons modos da ICAR, que o casamento só serve para procriar e é para a vida toda. Ainda bem que na Assembleia da República existe uma maioria suficiente para contrariar este veto político. E por o corta-fitas no seu devido lugar.

Por fim, a forma com se comportou, assumindo-se, a meu modesto ver, como responsável do que tentou desresponsabilizar-se na questão da nova lei orgânica da GNR. A necessidade que teve em vir sair a terreiro para “repreender” o ministro por aquilo que ele não disse.

Assim, resta-me antever que o actual PR, vai ser a excepção que confirma a regra, ao ser o primeiro a não cumprir a regra da reeleição.

Assim o queiram os portugueses!

Sem comentários: