17 de novembro de 2008

Tudo como dantes, quartel general em Abrantes


Nos últimos dias temos assistido na TV, nas ruas, a uma verdadeira luta entre o Governo de um lado, em especial a sra. Ministra da Educação, e do outro, sindicatos, professores e alunos. Em causa estão um conjunto de medidas que visam alterar um pouco um sistema que nao está bem, que não se consegue evoluir que não é capaz de se regenerar.
Sou um recém licenciado, passei grande parte da minha vida a estudar, e na maioria das vezes, em escolas públicas. Os meus pais são professores e por isso na minha casa sempre se discutiu muito sobre as politicas de educação e a qualidade dos ministros que tutelaram esta pasta.
Pois bem, algo vai muito mal quando alunos atiram ovos à ministra e aos seus secretários de Estado, por muito maus que sejam, ou possam ser!
Mas o que está mal na Educação?
Que a avaliação é algo vital para o desenvolvimento e a competetividade das escolas publicas parece que ninguém põe em causa, talvez só mesmo osw sindicatos e os professores mais medíocres é que estão contra a avalição dos professores (enquanto conceito geral), sendo que quase todos estão contra esta avaliação!
Pois bem, se já se chegou a este ponto, então acho que uma coisa é certa, a avaliação vai ter de ser uma realidade dentro em breve, agora qual o modelo, isso ainda está por discutir. Mas uma coisa sustento (mesmo à revelia de todos aqueles professores que são meus conhecidos) um mau modelo de avaliação é melhor que modelo nenhum.
Quanto ao Estatuto do Aluno, meus caros, muito do que o novo estatuto trás é uma realidade com que já vivi na Universidadee cada vez mais se vai sentindo na no Ensino Superior. Quantos de nós, estudantes universitários ou recém licenciados, não sabemos que se tivermos doentes num dia de um exame e não o formos fazer, vamos ter que estudar mais porque o teremos de fazer em recurso, ou então, arriscamos e temos de o fazer no ano a seguir?
Ora quem falta, e aqui o governo vai recuar, infelizmente, independetemente do motivo terá sempre que fazer um esforço adicional para recuperar ó tempo perdido. Seja com exames, com aulas extras ou com qualquer outro.
Algo vai mal na educação em Portugal, e ninguém quer saber. Quando se altera o status quo os principais interessados vêm para a rua, manifestam-se e procuram manter tudo como estava.
Receio que seja o que vai acontecer também desta vez. O governo vai recuar, e comprou uma guerra que vai ser extremamente prejudicial à reconquista da maioria absoluta por José Sócrates.

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